Confira
Na perspectiva de 2018, pode-se avaliar que algumas das tecnologias acima já estão presentes no mercado e começam a moldar não só a forma como os serviços jurídicos são prestados, mas também o mercado desses serviços. Por exemplo, as plataformas que conectam advogados a clientes já começaram a moldar de fato o mercado de consultoria jurídica para consumidores.

Mudanças também estão ocorrendo no mercado de softwares jurídicos na Polônia. Todos os anos, vários milhares de novos consultores jurídicos e advogados aparecem. Cada vez mais empresas estão criando seus próprios departamentos jurídicos. A tecnologia abre o mercado consumidor para serviços jurídicos. Os consumidores começam a se acostumar com a disponibilidade de conhecimento sobre a lei, bem como soluções baseadas em automação e acesso online.

A questão surge quando essas mudanças serão refletidas no setor de serviços jurídicos? LegalTech – como buscar soluções? Ao pensar em LegalTech, vale considerar, sobretudo, a possibilidade de utilização da tecnologia dentro dos processos existentes relacionados à prestação de serviços jurídicos. Vale a pena identificar as etapas individuais de prestação de serviços jurídicos e, em seguida, tentar usar as ferramentas disponíveis para melhor executar uma determinada etapa. Por exemplo, o primeiro passo na prestação de serviços jurídicos é sempre identificar o problema jurídico do cliente.

Essa identificação é feita pelo próprio cliente, esteja ele se perguntando que tipo de advogado precisa ou tentando determinar por si mesmo quais regras se aplicam ao seu problema. Isso também é feito pelo advogado a quem o cliente com determinado problema vai. Essa identificação geralmente consiste em fazer perguntas com habilidade – vale a pena considerar se esse processo não pode ser padronizado e até certo ponto automatizado.